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Sou médica intervencionista e vou te contar um pouco sobre mim. Sou formada em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) / Escola Paulista de Medicina, local onde fiz residência de Radiologia e Diagnóstico por Imagem e posteriormente residência em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia.
Acredito que o exercício da Medicina está atrelado ao estudo constante e atualizações sobre o que há de melhor para oferecer aos pacientes. Por isso, mantenho vínculo acadêmico e de pesquisa nessa instituição, onde atualmente faço Doutorado. Isso me permite estudar a fundo sobre como os Tratamentos Intervencionistas podem beneficiar os pacientes em diversos aspectos, especialmente a Saúde da Mulher.
Ainda na linha acadêmica, também atuo como Preceptora no Hospital São Paulo e Hospital do Servidor Público Estadual, atuando no desenvolvimento da especialidade e na formação de novos profissionais. Também sou membra titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) e da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (SOBRICE), e atuo nos principais centros de intervenção na cidade de São Paulo.
Acredito que os métodos minimamente invasivos, com toda sua complexidade e tecnologia, trouxeram rapidez, precisão e conforto aos pacientes. Continuam sendo, entretanto, apenas uma ferramenta nas mãos de médicas e médicos, que devem usá-la com um olhar individual, ético e humano.
Diferentemente das cirurgias convencionais, a Radiologia Intervencionista utiliza métodos de imagem para guiar os seus procedimentos. Os principais métodos utilizados são ultrassonografia, tomografia computadorizada ou angiografia.
Isso permite a realização de procedimentos pouco invasivos sem a necessidade de incisões cirúrgicas, e apenas com pequenos furos na pele. Com a moderna tecnologia associada ao método, os tratamentos intervencionistas apresentam alta eficácia e precisão, menor tempo de internação e rápida recuperação. Alguns dos principais procedimentos são descritos a seguir.
Fibromas uterinos são tumores benignos que se desenvolvem no útero. Uma em cada cinco mulheres pode ter miomas durante a idade fértil, e felizmente a maioria deles não causará prejuízo
Apesar de os miomas não serem tumores malignos, eles podem impactar significativamente na qualidade de vida das mulheres, causando sangramento anormal, dor, perda de urina e outros sintomas. Em alguns
Embora muitas pessoas pensem que o procedimento que irão realizar é "só uma punção", "só uma drenagem", "só uma biópsia" ou até mesmo "só uma ablação, ou embolização", na verdade
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